Crea-DF realiza evento sobre Empreendedorismo Feminino com a presença de importantes autoridades

No dia 15 de agosto, quinta-feira, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA-DF) promoveu mais um encontro da série Aprimora+, com o tema "Observatório do Empreendedorismo Feminino e Programa Mulher". O evento foi realizado de forma presencial no auditório do Crea-DF e contou com a participação de diversas autoridades e personalidades do setor, marcando um importante passo na discussão e promoção do empreendedorismo feminino no Brasil.

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A cerimônia contou com a presença de Paula Belmonte, Deputada Distrital, e Giselle Ferreira, Secretária da Mulher do Distrito Federal, que representou o governador da capital federal, Ibaneis Rocha. Outras importantes participações incluíram Carmen Lúcia Petraglia, Conselheira Federal e representante do Presidente do Confea, Vinicius Marchese, e Letícia Mônica Vasconcelos, que representou o Presidente da Novacap, Fernando Leite. Também estiveram presentes a assessora da deputada Celina Leão, Nyedja Gennari, e os Conselheiros Federais Nielsen Christianni, Sérgio Maurício Mendonça Cardoso e Diego José Macedo, coordenador de projetos do IBICT. Joel Krüger, presidente eleito da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-Mútua, também marcou presença no evento.

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Em sua fala, a deputada Paula Belmonte destacou a importância de eventos como esse para fortalecer a igualdade de gênero na engenharia e em outras áreas. “Temos o empreendedorismo feminino, mas o empreendedorismo não tem gênero. O importante é que as pessoas possam ter capacidade e autoconfiança... É muito importante encontrar e cativar essas mulheres para que sejam cada vez melhores, mais autossuficientes e, principalmente, autoconfiantes”, afirmou a deputada.

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Giselle Ferreira, Secretária da Mulher do Distrito Federal, ressaltou a necessidade de políticas públicas que apoiem o desenvolvimento de negócios liderados por mulheres. “É importante nortear as políticas públicas por meio de análises qualitativas e quantitativas. É para isso que o observatório serve: para coleta de dados, análise de dados, padronização de dados. Para entendermos e fazermos políticas públicas mais efetivas”, enfatizou Giselle.

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Carmen Lúcia Petraglia, representando o Presidente do Confea, destacou a relevância do Programa Mulher do Sistema Confea/Crea e Mútua. “… em 2019, durante a administração do presidente Joel Krüger, foi criado o Programa Mulher do Sistema. Isso foi um grande avanço, pois as ações que eram estaduais e esparsas, e não eram coordenadas, passaram a ter uma coordenação central do Sistema. Passamos a ter diretrizes, planejamento e hoje estamos bem fortalecidos. Em 2019, tínhamos 13% de mulheres registradas e hoje, temos mais de 20%”, pontuou a conselheira federal, destacando o impacto positivo da iniciativa desde sua criação.

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As falas do evento foram enriquecidas pela participação de mulheres influentes em suas áreas. A mediadora Ivonice Campos, Presidente do Conselho da Mulher Empresária do DF, conduziu os debates de maneira exemplar. Poliana Krüger, Presidente da Federação das Mulheres nas Engenharias - FAMEAG e da AMEAG-SP, e Natália Boaventura, Conselheira Regional e Coordenadora do Programa Mulher do CREA-DF, discutiram o Programa Mulher do Sistema Confea/Crea e Mútua, destacando a importância da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres.

“Nosso grande objetivo é aumentar o número de mulheres dentro do nosso sistema”, disse Poliana. “Por que, a cada cinco mulheres que se formam, só duas conseguem estar no mercado de trabalho? Essa é nossa grande preocupação. O Programa Mulher veio para ajudar. Para tirar a mulher da vulnerabilidade, ela precisa ter seu próprio negócio”, completou.

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Natália Boaventura acrescentou: “Nós, mulheres, sempre estivemos no empreendedorismo, mas nunca pudemos ser protagonistas. Não queremos antagonismo com o masculino, muito pelo contrário, estamos lutando para trabalharmos juntos e unidos para o melhor.”

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Para aprofundar a discussão sobre o Observatório do Empreendedorismo Feminino, falaram Cristiane Nardes, mentora em liderança e governança; Cleusa Brandão, Diretora de Cultura do Conselho da Mulher Empresária; Juliana Ribeiro, mentora em tecnologia e comunicação digital; Lucijane Vilar, especialista em empreendedorismo feminino e alta performance; e Mariângela Mattia, advogada, mentora e consultora em compliance. Elas compartilharam suas experiências e insights sobre os desafios e as oportunidades no cenário do empreendedorismo feminino.

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“Nós não queremos apenas levar para dentro do nosso observatório números, indicadores e amostragens. Sabemos que isso pode apoiar a tomada de decisões para o desenvolvimento de políticas públicas, mas queremos levar soluções para essas empreendedoras, por meio de mentorias gratuitas em várias áreas ligadas ao empreendedorismo, para o desenvolvimento dessas empresárias”, afirmou Cristiane Nardes durante sua apresentação, destacando a importância de programas de mentoria e redes de apoio.

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O Observatório do Empreendedorismo Feminino, um dos principais focos do evento, tem como objetivo analisar e divulgar negócios liderados por mulheres, visando a criação de um ecossistema mais inclusivo e igualitário. Durante o encontro, foram apresentadas análises de indicadores e serviços de informação que aumentam a visibilidade desses negócios, além de enfatizar a importância do empreendedorismo feminino no cenário nacional.

Criado em 2019, o Programa Mulher do Sistema Confea/Crea e Mútua foi outro grande destaque da noite. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o programa promove a participação das mulheres nas Engenharias, Agronomia e Geociências, buscando igualdade de gênero e empoderamento. A iniciativa discute a maior participação das mulheres no mercado de trabalho e o reconhecimento igualitário de suas competências, não apenas na economia, mas também na política e outras esferas de decisão.

A cerimônia reafirmou a importância da união e do esforço coletivo para promover mudanças que beneficiem toda a sociedade, demonstrando que o fortalecimento do empreendedorismo feminino é um caminho sólido para um futuro mais justo e igualitário.