Na manhã da última quarta-feira (30), em Teresina-PI, iniciou a 6º Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, fórum que congrega todos os presidentes das instituições que compõem o Sistema Profissional. O evento acontece até sexta-feira, dia 2 de dezembro.
Durante a participação do CREA-DF no segundo dia do evento, a presidente do CREA-DF, eng. civ. Fátima Có em conjunto com o Cristiano Oliveira, gerente de tecnologia da informação, trouxeram para a reunião do CP projeto apresentado durante o 4º Encontro de Tecnologia da Informação(Entic).
Com recursos do Prodesu, na ordem de R$ 541 mil, o Crea-DF está desenvolvendo uma solução de processamento de imagens por satélites para o mapeamento e a identificação de obras de engenharia por meio de inteligência artificial. Gerente de tecnologia da informação do Crea-DF, Cristiano Oliveira apresentou a ferramenta remotamente, durante a reunião do CP em Teresina. “Quando a gente pensou nesse projeto, conversamos com outros órgãos e o GDF para definir as características que poderiam definir as imagens como obras de engenharia para efetuar a fiscalização. Hoje, está na fase de entregas. Estamos fazendo um cruzamento de dados para identificar o que é uma ART e uma obra de engenharia”.
Para o tratamento das imagens coletadas, ressalta, foi utilizada uma solução de inteligência artificial. “O insumo mais caro são as imagens. Diante das dificuldades para o uso de drones, foi considerado o uso de satélites. Foi analisada a região administrativa do Guará em que foram identificados alertas. Acima de 10 metros, a gente considera uma intervenção. A solução identifica o RMO (relatórios de visitas) e o alerta. É uma solução de tecnologia. A gente trata a imagem com um software do Crea, ensinando a inteligência artificial a entender o padrão, o que poderá ser também utilizado em outras formas de engenharia, como a energia fotovoltaica, a agronomia e outras”, descreveu.
A presidente do Crea-DF, eng. civ. Fátima Có, informou que estão sendo monitorados inicialmente 500 quilômetros quadrados. “Antes, tudo isso se fazia em nível de planilhamento. Hoje, quando vai para a fiscalização, já vai com essas camadas onde já havia uma ART, onde há alertas e a RMO. Com isso, fica caracterizado onde a fiscalização tem que ir. São as primeiras três ou quatro casas que realmente tiveram sua fiscalização auxiliada por essa ferramenta”, frisou.
A presidente do Crea-DF ressaltou que o termo de referência da proposta já está disponível a todos os regionais.